REFLEXÃO DO PROFESSOR - Com Base nos
estudo do PNAIC
2013/2014
A formação continuada do professor
Da formação do professor, pressupõe-se que ela não se reduza a uma
questão técnica, mas que envolva múltiplos saberes e outras dimensões da vida humana ( intelectual,
corporal, afetiva, social, estética, ética e cultural).
Formar indivíduos nesse conjunto requer ao menos uma questão a ser
pensada: O que pretendemos de fato para essas pessoas que queremos formar? Essa
questão deverá iluminar toda a formação a ser dada.
Para nós professores é crucial que
estejamos sempre em um processo de formação permanente melhorando nossa prática e o nosso conhecimento.
Refletir sobre a prática é construir uma
identidade de professor /mediador, além de ajudar na adaptação das diversas mudanças que vem
surgindo no dia/dia e que não se contem.
Essa reflexão perpassa pela
intenção verdadeira de mediador de conhecimento e leva para a sala de
aula uma participação mais ativa que proporciona mais aprendizagem.
Dessa forma fazendo que esse
aluno seja e sinta-se realmente o sujeito desse processo e com autonomia
compreenda a realidade social em que
vive.
Sabendo disso e para ampliar discussões sobre
a alfabetização, recebemos o Pacto Nacional
pela Alfabetização na Idade Certa que integra ações, materiais e
referências curriculares e pedagógica
como um compromisso firmado com as crianças; compromisso esse, que irá
assegurar-lhes o direito de estarem
alfabetizadas até o final do 3º ano do Ensino Fundamental.
Os dois anos de aprendizado foram muito
relevantes no sentido de que pudemos adquirir conhecimentos teóricos de situações
adversas nas salas de aula e nos têm ajudado a incorporar atitudes mais
direcionadas à situações em que a dúvida era uma constante. Por exemplo, como
avaliar melhor as questões das crianças com tantas dificuldades e deficiências
notadas agora; como fazer para atender crianças que estão vindo para nós tão cedo.
Essas e outras questões nos foram
apresentadas provocando reflexão e oferecendo subsídio para práticas
pedagógicas que torne possível o “cedo”
ser mais uma vitória em suas
vidas.
Ao incentivar alunos a falar, a escrever e
a contextualizar números no mundo ao seu redor é que nos reconhecemos como
educadores e alfabetizadores, mas temos que ter em mente, que nas nossas salas
de aula estão também crianças com diferentes vivências e experiências. Elas é
que irão exigir clareza e objetividade do nosso trabalho pedagógico e assim
garantir seus direitos de aprendizagens. Esse foi o suporte encontrado no Curso
PNAIC que esteve sempre de mãos dadas entre a teoria e a prática.
Os encontros foram todos muito importantes
e as salas ficaram cheios de impressões e trabalhos maravilhosos onde trocamos
e debatemos nosso cotidiano, aprimorando e visualizado nossas experiências em
oficinas lúdicas ao longo de todo o curso, bastante significativo para todos.
Esperamos novas oportunidades para outros
cursos futuros em igual monta, aperfeiçoando e desenvolvendo sempre mais nossa
capacidade e qualidade profissional.
Professora Mª Inês L.